CONSTÂNCIA NÉRY TradicionalMente
CONSTANCIA NÈRY TradicionalMente
revela, através da arte, lembranças de Manifestações Folclóricas
terça-feira, 2 de abril de 2019
segunda-feira, 1 de abril de 2019
terça-feira, 19 de março de 2019
13. A NOIVA VIÚVA
Óleo s/tela/ 50x40 cm
3.400,00€
“A Noiva Viúva"
Nas cidades do interior do Brasil, os inúmeros contadores de estórias mantinham vivas as tradições de cunho popular. Dessa variada documentação, destaca-se a lenda da noiva viúva, contada nas regiões paulista-mineira-matogrossence: Rosário, depois de um noivado que durou 18 anos, viu morrer o amado, na noite de núpcias. Enlouqueceu e passou a buscar consolo na solidão da noite e no seu rosário feito com as lágrimas da sua dor. A "Noiva Viúva" é lenda universal. Em Portugal, a lenda da "Viúva do Ribeiro da Comenda", mostra uma linda jovem, cujo noivo fazendeiro morre na noite das núpcias, após um noivado de vinte anos. Em profunda tristeza e muito vingativa, ela aparece às sextas-feiras a passear no Ribeiro da Comenda, vestida de noiva de luto, a praguejar contra os casais de namorados. Fonte: registo na mente da artista.
3.400,00€
“A Noiva Viúva"
Nas cidades do interior do Brasil, os inúmeros contadores de estórias mantinham vivas as tradições de cunho popular. Dessa variada documentação, destaca-se a lenda da noiva viúva, contada nas regiões paulista-mineira-matogrossence: Rosário, depois de um noivado que durou 18 anos, viu morrer o amado, na noite de núpcias. Enlouqueceu e passou a buscar consolo na solidão da noite e no seu rosário feito com as lágrimas da sua dor. A "Noiva Viúva" é lenda universal. Em Portugal, a lenda da "Viúva do Ribeiro da Comenda", mostra uma linda jovem, cujo noivo fazendeiro morre na noite das núpcias, após um noivado de vinte anos. Em profunda tristeza e muito vingativa, ela aparece às sextas-feiras a passear no Ribeiro da Comenda, vestida de noiva de luto, a praguejar contra os casais de namorados. Fonte: registo na mente da artista.
12. VITÓRIA RÉGIA
Óleo s/tela/ 60x50 cm
5.000,00€
"Vitória Régia"
Contava-se, nas tribos indígenas, que a Lua, ao anoitecer, beijava e enchia de luz os rosto das virgens índias da aldeia e as escondia atrás das montanhas, onde as transformava em estrelas. A linda índia Naiá sonhava ser chamada pela Lua. Ao ver refletida a imagem da amada lua nas águas do lago, cega pelo seu sonho, lançou-se nas águas e se afogou. A Lua, compadecida, recompensou a bela índia e a transformou em "estrela das águas" - a Vitória Régia. Linda, única e perfeita, exibe grandes flores perfumadas, que só abrem suas pétalas brancas ao luar e, à luz do sol, mostram a cor rosada. Há registo de que o nome da maior planta aquática do planeta foi dado pelo botânico inglês Lindlev, em homenagem à soberana inglesa. Suporta até 45 quilos, mede 1,80m diâmetro e vive em lagos, lagoas e rios de águas tranquilas, no Amazonas, Brasil. Fonte: registo na mente da artista.
5.000,00€
"Vitória Régia"
Contava-se, nas tribos indígenas, que a Lua, ao anoitecer, beijava e enchia de luz os rosto das virgens índias da aldeia e as escondia atrás das montanhas, onde as transformava em estrelas. A linda índia Naiá sonhava ser chamada pela Lua. Ao ver refletida a imagem da amada lua nas águas do lago, cega pelo seu sonho, lançou-se nas águas e se afogou. A Lua, compadecida, recompensou a bela índia e a transformou em "estrela das águas" - a Vitória Régia. Linda, única e perfeita, exibe grandes flores perfumadas, que só abrem suas pétalas brancas ao luar e, à luz do sol, mostram a cor rosada. Há registo de que o nome da maior planta aquática do planeta foi dado pelo botânico inglês Lindlev, em homenagem à soberana inglesa. Suporta até 45 quilos, mede 1,80m diâmetro e vive em lagos, lagoas e rios de águas tranquilas, no Amazonas, Brasil. Fonte: registo na mente da artista.
11. ESPANTALHOS
Óleo s/tela/ 50x70cm
5.850,00€
“Os Espantalhos”
A fim de protegerem as plantações antigamente e, ainda hoje, nas regiões longínquas de todo o Brasil, os fazendeiros produziam bonecos de trapos, com feições severas, olhos grandes, mãos crispadas, representando o fazendeiro dono das plantações, para assustar e afugentar os pássaros que, regularmente, comiam as folhas e os frutos. Os espantalhos dançavam ao vento, levantavam os braços e os pássaros fugiam assustados. Mas, depois de algum tempo, os pássaros descobriam a trama humana. Fonte: registo na mente da artista.
“Os Espantalhos”
A fim de protegerem as plantações antigamente e, ainda hoje, nas regiões longínquas de todo o Brasil, os fazendeiros produziam bonecos de trapos, com feições severas, olhos grandes, mãos crispadas, representando o fazendeiro dono das plantações, para assustar e afugentar os pássaros que, regularmente, comiam as folhas e os frutos. Os espantalhos dançavam ao vento, levantavam os braços e os pássaros fugiam assustados. Mas, depois de algum tempo, os pássaros descobriam a trama humana. Fonte: registo na mente da artista.
10. ALECRIM DOIRADO
Óleo s/tela/ 40x30cm
500,00€
500,00€
"Alecrim Doirado"
A famosa dança infantil, de roda, ciranda, conhecida em todo o Brasil, teve origem em Portugal, como esta do famoso músico Villa Lobos - educ.infantil:
ALECRIM Alecrim, alecrim doirado/ Que nasceu no campo/ Sem ser semeado. (repete) Oh! Meu amor / Quem te disse assim / Que a flor do campo/ É o alecrim? / Alecrim, alecrim aos molhos, Por causa de ti/ Choram os meus olhos. Alecrim do meu coração/ Que nasceu no campo/ Com esta canção. Oh! Meu amor...
9. ALAMOA É A COLOMBINA?
Óleo s/tela/ 80x50cm
8.000,00€
“ Alamoa é a Colombina ?”
Lenda da ilha Fernando de Noronha que, antigamente, abrigava um presídio. Os detentos contavam que, às vérperas das tempestades, à meia-noite, aparecia na praia uma mulher estrangeira, lindíssima, pele muito branca, cabelos loiros. Nua, dançava como louca, pela praia, molhada pela chuva, ao som dos trovões. Iluminada pelos relâmpagos, flutuava sobre a areia. As mães aconselhavam os filhos a não saírem a passear nessas noites perigosas, especialmente (em algumas regiões) no Carnaval, pois a “malvada estrangeira” poderia enlouquecê-los de amor e matá-los na teia da sedução. Seria a sedução de Colombina-Pierrot-Arlequim ?
8.000,00€
“ Alamoa é a Colombina ?”
Lenda da ilha Fernando de Noronha que, antigamente, abrigava um presídio. Os detentos contavam que, às vérperas das tempestades, à meia-noite, aparecia na praia uma mulher estrangeira, lindíssima, pele muito branca, cabelos loiros. Nua, dançava como louca, pela praia, molhada pela chuva, ao som dos trovões. Iluminada pelos relâmpagos, flutuava sobre a areia. As mães aconselhavam os filhos a não saírem a passear nessas noites perigosas, especialmente (em algumas regiões) no Carnaval, pois a “malvada estrangeira” poderia enlouquecê-los de amor e matá-los na teia da sedução. Seria a sedução de Colombina-Pierrot-Arlequim ?
Fonte: registo na mente da artista.
8. Senhora Dona Sancha
Óleo s/tela/ 60x40cm
5.000,00€
"Senhora Dona Sancha"
Senhora Dona Sancha. Ciranda infantil, programa didádico, "Guia Prático,1932, de Heitor Villa Lobos", interpretada amplamente por famosos músicos brasileiros e estrangeiros. A criança do centro reconhece um dos pares e oferece o seu lugar sendo, a última, a herdeira do rei. Letra e música de domínio público: “Senhora dona Sancha/ Coberta de ouro e prata/ Descubra seu rosto/ De quem é que se trata ?/ Que anjos são esses/ Que andam rodeando/ De noite e de dia/ Pai Nosso Ave Maria/ Somos filhos de um rei/ E netos de um visconde/ Seu rei mandou dizer/ Pra você se esconder. Espanha, Portugal, Brasil. Fonte: registo na mente da artista.
5.000,00€
"Senhora Dona Sancha"
Senhora Dona Sancha. Ciranda infantil, programa didádico, "Guia Prático,1932, de Heitor Villa Lobos", interpretada amplamente por famosos músicos brasileiros e estrangeiros. A criança do centro reconhece um dos pares e oferece o seu lugar sendo, a última, a herdeira do rei. Letra e música de domínio público: “Senhora dona Sancha/ Coberta de ouro e prata/ Descubra seu rosto/ De quem é que se trata ?/ Que anjos são esses/ Que andam rodeando/ De noite e de dia/ Pai Nosso Ave Maria/ Somos filhos de um rei/ E netos de um visconde/ Seu rei mandou dizer/ Pra você se esconder. Espanha, Portugal, Brasil. Fonte: registo na mente da artista.
Constância Nery - A emoção de sonhar a realidade
Constância Nery - A emoção de sonhar a realidade
Embora eu acredite que o termo “naïf”, ou a denominação “pintura naïve”, mereça primeiro uma reflexão aprofundada sobre a sua pertinência ou não, num texto breve como este entenderemos “naïf” na sua acepção primeira, isto é, a que vem do latim nativus, natural, espontâneo.
Pois Constância Nery é uma pintora espontânea e não ingênua, como a tradução da palavra naïf nos faz entender. Ela passou sua infância no campo, em contato com fazendas de café, de algodão, de arroz e com as festas e folguedos populares, razão pela qual guarda um imenso carinho e admiração pelo homem simples, rude, o camponês trabalhador que nunca perde sua dignidade. Freqüentou Universidades, vive e trabalha em grandes centros urbanos.
Há ainda uma outra razão que une Constância à pintura naïve; sua obra é resultado principalmente de sua emoção, mesmo que hoje ela domine a técnica pictórica, ela ainda conserva a espontaneidade com relação à forma e a cor que são sentidas emocionalmente e não estão à procura do real dos objetos; sua pintura nasce do coração, ela representa o que Wilhelm Uhde chamou de “os pintores do coração sagrado”. Sua pintura se baseia sempre numa invenção plástica constante, buscando na sua imaginação a justeza cromática e formal que produz um frescor particular nos seus quadros.
Para o historiador da arte, José Pierre, “o artista naïf quer mostrar a verdadeira face das coisas” e por esta razão ele recusa a arte acadêmica que artificializou demais o objeto, mas também não se pretende artista de vanguarda, ele se mantém sempre como “um primitivo de épocas futuras”, pois foi assim que a teoria da “necessidade interior” de Kandinsky, fundadora da arte moderna, nasceu também da redescoberta dos valores primitivos e originais que pertencem ao universo popular.
Constância Nery busca o poético, ela quer encontrar um mundo que está atrás do nosso mundo; ela questiona a verdadeira natureza da nossa realidade (J. L. Borges) ou mesmo as nossas estranhas realidades (Garcia Márquez). Metaforicamente como um ser transplantado (ela viveu o campo e veio viver na cidade), com gestos líricos e míticos, faz alusão as suas raízes, as suas memórias de infância e dialoga com o seu passado dentro de um universo pictórico ao mesmo tempo mágico.
Seus enquadramentos também são deliberadamente organizados para valorizar os efeitos emocionais, os personagens são centralizados, seus gestos são tradicionais e acentuam o valor da ação, mesmo quando as figuras que representam movimento são estáticas, como que fixadas, tomadas num momento, que se tornam estereótipos repetidos no mesmo ou em outros quadros. Mas a ausência de rigor na estrutura do espaço torna seu realismo original – notemos nesta exposição, a grande diagonal do quadro Arrozal Doce, os planos de Amarrando a Cana ou ainda o uso que ela faz dos planos e das cores em Banana Ouro – quando a sua realidade é inventada.

Os cabelos esvoaçantes das garotas nos folguedos infantis ou a sinuosidade dos rios e dos caminhos são pura emoção. O trabalho do artista naïf é de transformar o valor estético em sentimento, em valor ético, quer atingir o espectador pela sua emoção, a mesma emoção que tomou o artista no momento da criação da obra.
Como artista latino-americana, Constância Nery é basicamente visceral; a emoção é o meio de que ela dispõe para fazer com que sua imaginação e sua memória a dominem, e assim, na procura da representação objetiva do objeto, ela pode transformar o real pelo sonho ou pela imaginação.
Fernando A. F. Bini
Professor de História, de História da arte e Analista de arte - Fevereiro de 2001.
7. INDIA MANDI
Óleo s/tela/ 50x40cm
3.400,00€
"Índia MANDI na OCA"
Lenda conta que a jovem índia Mara se apaixona, em sonho, pelo belo jovem que "descia da lua" (europeu ?), com pele branca, cabelos doirados. A índia, virgem, percebe-se grávida; o jovem não aparace, nunca mais, nem nos sonhos nem "na lua". Nasce uma linda menina loira - Mandi - que, falece ainda bebê. A índia passa os dias a chorar sobre a sepultura onde enterrou Mandi dentro da Oca. As lágrimas, misturadas com o leite materno, molham a terra e abrem uma fenda, de onde nasce uma plantinha que cresce robusta. Mara remove a terra na esperança de ver renascer sua filha. Suas mãos encontram a raíz da planta, com casca escura, polpa suculenta e branca como o leite,que servirá para alimentar toda a nação indígena. O nome da planta: MANDI-OCA, a Mandi que foi sepultada na Oca. Texto: Fonte: registo na mente da artista. Obra ilustra livro da Fundação Solar do Rosário.
3.400,00€
"Índia MANDI na OCA"
Lenda conta que a jovem índia Mara se apaixona, em sonho, pelo belo jovem que "descia da lua" (europeu ?), com pele branca, cabelos doirados. A índia, virgem, percebe-se grávida; o jovem não aparace, nunca mais, nem nos sonhos nem "na lua". Nasce uma linda menina loira - Mandi - que, falece ainda bebê. A índia passa os dias a chorar sobre a sepultura onde enterrou Mandi dentro da Oca. As lágrimas, misturadas com o leite materno, molham a terra e abrem uma fenda, de onde nasce uma plantinha que cresce robusta. Mara remove a terra na esperança de ver renascer sua filha. Suas mãos encontram a raíz da planta, com casca escura, polpa suculenta e branca como o leite,que servirá para alimentar toda a nação indígena. O nome da planta: MANDI-OCA, a Mandi que foi sepultada na Oca. Texto: Fonte: registo na mente da artista. Obra ilustra livro da Fundação Solar do Rosário.
6. BUMBA MEU BOI
Óleo s/tela/ 50x40 cm
3.400,00€
"Bumba-Meu-Boi-Bumbá"
3.400,00€
"Bumba-Meu-Boi-Bumbá"
Entre as tantas manifestações manifestações da lenda do Bumba-meu-boi,
realizadas em todo o Brasil, uma se passa em uma fazenda às margens do Rio São
Francisco. Catirina, esposa do fiel empregado do fazendeiro, revela estar
grávida e com desejo de comer a língua do boi mais vistoso e querido do patrão.
O marido, desgostoso, mata o boi, distribui a carne para a vizinhança e oferece
o requintado prato "lingua" à sua amada. O patrão entra em depressão
ao perceber que o seu adorado boi sumiu. Os índios são chamados e conseguem,
com sucesso, ressuscitar o boi à base de rezas e clamores. Grávida chora de
remorso, marido pede perdão e todos festejam o bumba-meu-boi com a
música:"O meu boi morreu/ O que será de mim / Manda buscar outro, sinhá,
lá no Parintins (ou Piauí)".Fonte: registo na mente da artista.
Poema em prosa para Constância Nery - Julieta de Andrade

Verso I: A infância
Os quadros são estes, cheios de beleza; não fossem, aqui não estariam.
Quem os fez é assim: jeito de imensa ternura pelo ser humano, amor cristalino pela vida espontânea, pela natureza.
Aqui meninas giram em grande corrupio, em sentido oposto ao da roda anterior, nos cabelos, a infância correndo contra os sopros dos ventos. Nos braços, nas mãos dadas, nos pés, a pujança da expressão da vontade, a despeito da roda rompida. Na força da líder, olhos de inocência.
Verso II: O homem e a natureza
Constância, teus quadros são como a tua alma: completos porque conjugam sublimações em linguagem múltipla: poesia, arquitetura, música, pintura, por caminhos singelos da vida em si mesma.
Tua obra reflete um modo peculiar de aprender momentos do dia-a-dia para refundi-los em transparências de filós, compridas crenças processuais com velas e andores, cores quentes de frutos maduros emoldurados em folhas tropicais.
No centro, a figura humana, sentimento de gente, valorização do trabalho dos mais simples, homens elevados à perfeição franciscana interpretando o Hino à Vida, maior Bem que existe.
Verso III: A prece
Ave, Constância, cheia de graça!
Bendita seja pelo que fazes! Anjos dos quatro cantos estejam contigo e, sobre teus dias, ergam o translúcido Manto-Véu de Deus, que cobre os que penetram a beleza da Criação e a traduzem em obra humana, para enfeitar a Vida!
Reconhecida sejas; que os visitantes possam sentir, nos teus quadros, o resgate do valor dos heróis sem nome que a História não registra, mas que dão sentido à nossa Cultura.
Em 1991, quando as tardes
de São Paulo começam a esfriar
Julieta de Andrade
(Julieta de Andrade é professora, advogada, escritora, musicista, doutorada em antropologia e especialista em pesquisa de cultura espontânea). Texto publicado em Catálogo da Galeria Jacques Ardies, São Paulo, Brasil. 1991
5. GIRASSOL DA SORTE
Óleo s/Tela/ 24x18cm
450,00€
“O Girassol da Sorte”
"Gira, Gira, confiante, / Na sorte do Girassol. / O prémio chega, brilhante, / Adornado pelo sol" - Trova de Constância Nèry, inspiração em letra de música infantil para brincadeira do pega e larga as mãos e caem todos no chão. Recomeçam os que permanecem sem cair. Fonte: registo na mente da artista.
450,00€
“O Girassol da Sorte”
"Gira, Gira, confiante, / Na sorte do Girassol. / O prémio chega, brilhante, / Adornado pelo sol" - Trova de Constância Nèry, inspiração em letra de música infantil para brincadeira do pega e larga as mãos e caem todos no chão. Recomeçam os que permanecem sem cair. Fonte: registo na mente da artista.
4. CIRANDA NA COLHEITA
Óleo s/tela/ 50x70cm
5.850,00€
"Ciranda na Colheita"
No plantio e na colheita do interior de todo o Brasil, assim como em quase todo o planeta, os colonos brasileiros de origem europeia e africana ofertavam, com cantos e danças, a gratidão pelo sol e pela chuva amena que garantiam a plantação suculente. Homenageavam, Sta. Bárbara, por ela impedir as tempestades, os raios e as chuvas de pedra. Roupas coloridas, cabeças enfeitadas com coroas de flores e frutas, os colonos contavam, através da fé, com excelentes colheitas. De cunho religioso-profano, são manifestações correntes em todo o Brasil de antigamente e, ainda hoje, nas regiões longínquas. Fonte: registo na mente da artista.
"Ciranda na Colheita"
No plantio e na colheita do interior de todo o Brasil, assim como em quase todo o planeta, os colonos brasileiros de origem europeia e africana ofertavam, com cantos e danças, a gratidão pelo sol e pela chuva amena que garantiam a plantação suculente. Homenageavam, Sta. Bárbara, por ela impedir as tempestades, os raios e as chuvas de pedra. Roupas coloridas, cabeças enfeitadas com coroas de flores e frutas, os colonos contavam, através da fé, com excelentes colheitas. De cunho religioso-profano, são manifestações correntes em todo o Brasil de antigamente e, ainda hoje, nas regiões longínquas. Fonte: registo na mente da artista.
Olney Kruze
CONSTÂNCIA NÈRY - Poetisa, Pintora, Publicitária, Aluna Investigadora do Museu de Folclore de São Paulo.
Após a trajetória como aluna investigadora do Grupo do Professor Rossini Tavares de Lima, diretor do Museu de Folclore de São Paulo, inicia a parceria com o marchand Jacques Ardies).
No momento, a Galeria Cravo e Canela, sob a direção do marchand Jacques Ardies, está apresentando uma coletiva de artistas espontâneos (sua especialidade) , com obras de Waldomiro de Deus, Wal-de-Mar, Lise Forell, Barbara Xumaia, José Pinto e Constância Nery, esta última uma artista preocupada com as multidões que frequentam os parques públicos das grandes cidades, dai misturar o sorveteiro com o pipoqueiro e crianças que brincam na grama com prédios ao fundo.. No Museu participou de importantes exposições e exibiu obras relacionadas com o Folclore e as Tradições brasileiras, como "A Noiva Viúva", "Bicho Homem", "Folia de Reis", "Cavalhadas" ... O acervo Cravo e Canela tem obras de Euridice Bressane, Gilvan, Silvia Chalreo e outros. Barbara Xumaia, Constância Nery, José Pinto, Lise Forell, Waldemar de Andrade e Waldomiro de Deus, são os artistas convidados pela Galeria Cravo e Canela e Jacques Ardies, para expor seus trabalhos até dia 18 de novembro, de terça a sábado das 10 às 21 horas, aos domingos das 16 às 22.
Olney Kruze
jornalista e crítico de arte – Jornal da Tarde, página 18.
Jornal O Estado de São Paulo.São Paulo, 24/10/1979,
Coluna "Divirta-se"
3. CHIBAMBA
Óleo s/tela/ 40x30cm
2.000,00€
"Chibamba"
Origem africana. Os nativos africanos, cobertos de folhas de bananeira, usavam máscaras assustadoras nos seus rituais de pesca, caça e mesmo religiosos-profanos. Esses costumes deram forma ao Chibamba que, no Brasil, especialmente em Minas Gerais, era festejado nos seus terreiros. As negras, amas de leite, evocavam o Chibamba para ajudar a assustar as suas crianças e também as crianças brancas, filhos dos seus donos, para as forçar a dormirem, obedientes e sem manhas. Fonte: livro ABC do Folclore, Rossini Tavares de Lima - Museu do Folclore - São Paulo e registo na mente da artista.
2.000,00€
"Chibamba"
Origem africana. Os nativos africanos, cobertos de folhas de bananeira, usavam máscaras assustadoras nos seus rituais de pesca, caça e mesmo religiosos-profanos. Esses costumes deram forma ao Chibamba que, no Brasil, especialmente em Minas Gerais, era festejado nos seus terreiros. As negras, amas de leite, evocavam o Chibamba para ajudar a assustar as suas crianças e também as crianças brancas, filhos dos seus donos, para as forçar a dormirem, obedientes e sem manhas. Fonte: livro ABC do Folclore, Rossini Tavares de Lima - Museu do Folclore - São Paulo e registo na mente da artista.
2. BATUQUE DE UMBIGADA
Óleo s/tela/ 50x40cm
3.400,00€
“Batuque de Umbigada”
Batuque de Umbigada, dança afro-brasileira praticada nos quilombos no Brasil colônia... Nessa época, os portugueses aplicavam o termo batuque a qualquer tipo de música de percussão, ou dança praticada pela comunidade negra. Na década de 1960, o Museu de Folclore de SPaulo, direção de Rossini Taraves de Lima e Julieta Andrade, foi abrigo e organizador de ricos eventos de grandes grupos folclóricos de todo o Brasil que ali se apresentavam, anualmente, no mês de agosto; O casal vestido à caráter, dança com malícia, gira seis vezes e dá um forte encontro com o baixo ventre, ao som de pandeiros e atabaques. Festa popular comemora o casamenteiro Santo António, em diversas regiões do Brasil. Fonte: registo na mente da artista.
3.400,00€
“Batuque de Umbigada”
Batuque de Umbigada, dança afro-brasileira praticada nos quilombos no Brasil colônia... Nessa época, os portugueses aplicavam o termo batuque a qualquer tipo de música de percussão, ou dança praticada pela comunidade negra. Na década de 1960, o Museu de Folclore de SPaulo, direção de Rossini Taraves de Lima e Julieta Andrade, foi abrigo e organizador de ricos eventos de grandes grupos folclóricos de todo o Brasil que ali se apresentavam, anualmente, no mês de agosto; O casal vestido à caráter, dança com malícia, gira seis vezes e dá um forte encontro com o baixo ventre, ao som de pandeiros e atabaques. Festa popular comemora o casamenteiro Santo António, em diversas regiões do Brasil. Fonte: registo na mente da artista.
Texto de Stella Winniks
Constância Nèry - Os anos 1960 - Os tempos da libertação feminina.
Era o início dos anos 60/70 e só por essa informação você já pode imaginar a efervescência do período. A pílula anticoncepcional recém começava a fazer parte da vida nacional, o governo militar comandava, assim como a revolta armada; as discotecas proliferavam e a maioria das mulheres engatinhavam no mercado de trabalho. Entre estas profissionais pioneiras estava Constância Nèry. Paulista de São José do Rio Preto, ela tinha se mudado para São Paulo e matriculara-se na primeira turma da Escola Paulista de Propaganda, que viria a se tornar a conceituada Escola Superior de Propaganda e Marketing. Constância estudou e trabalhou com figuras legendárias como o jornalista Renato Castelo Branco, Hélio Silveira da Motta, Sep Baendereck. Trabalhou nas agências J. Walter Thompson, Denison Propaganda que foi o embrião da DPZ. Quando já estava conhecida no mercado, Constância criou sua própria agência, a Constata Propaganda, que dirigiu por oito anos. Em 94, quando a filha Andreana, então com 19 anos, começava os primeiros passos no mercado de trabalho, Constância resolveu investir em qualidade de vida e mudou-se para Curitiba-PR. Tinha a percepção – que se revelou correta – que a filha teria melhores chances de crescimento na capital do Paraná. Na época o marido, artista plástico, Cassio Mello, que expõe com frequência nas Galerias Portal, Bric-a-Brac, TelaBranca e no Salão Nobre do Jockey Club, em São Paulo, tinha recebido uma proposta de trabalho bem interessante em Curitiba. Constância veio e ocupou os espaços: hoje é colunista de arte da revista Vivre, diretora de comunicação da Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná, Diretora de Relações Públicas da União Brasileira dos Trovadores e do Elos Club - Comunidade Lusíada, artista plástica de produção incessante. No momento, ela está concluindo uma série de óleos sôbre tela que têm como tema os hábitos e costumes na vida agrícola. É bom lembrar que Constância é especialista em Arte Espontânea, um estilo que começou a ser catalogado no início do século passado, a partir das obras de Henry Rousseau. Constância expõe na França, Israel, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Brasil e faz parte do elenco da Galeria Jacques Ardies, seu marchand, belga especialista em Arte Espontânea, que dirige um dos espaços artísticos mais conceituados de São Paulo.
Stella Winnikes
jornalista – www.lookhere.com.br
Curitiba, Paraná, Brasil – página Top-Dicas
Publicado em Curitiba, Brasil - 2000
1. AS PASTORINHAS
Óleo s/tela/ 60x50cm
5.000,00€
"As pastorinhas"
Pastoril, dança e diálogo cantado, com origem nos portugueses antigos, guardando a estrutura dos Noéis de Provença (França). Esta festa folclórica de origem portuguesa comemora o nascimento de Jesus. As Pastorinhas desfilam pelas ruas da cidade, cantam marchas em louvor ao Menino Jesus, coletam dinheiro e entregam à paróquia para distribuir para os pobres. O evento sobrevive em alguns municípios do Brasil. Representam autos, festivo teatro popular, alegre e com músicas cheias de ternura. Em Pernambuco o aparecimento vem, talvez, dos fins do século XVI, no Convento dos Franciscanos em Olinda, por iniciativa de Frei Gaspar de Santo Antônio, primeiro religioso a receber hábito no Brasil. Fonte: registo na mente da artista
5.000,00€
"As pastorinhas"
Pastoril, dança e diálogo cantado, com origem nos portugueses antigos, guardando a estrutura dos Noéis de Provença (França). Esta festa folclórica de origem portuguesa comemora o nascimento de Jesus. As Pastorinhas desfilam pelas ruas da cidade, cantam marchas em louvor ao Menino Jesus, coletam dinheiro e entregam à paróquia para distribuir para os pobres. O evento sobrevive em alguns municípios do Brasil. Representam autos, festivo teatro popular, alegre e com músicas cheias de ternura. Em Pernambuco o aparecimento vem, talvez, dos fins do século XVI, no Convento dos Franciscanos em Olinda, por iniciativa de Frei Gaspar de Santo Antônio, primeiro religioso a receber hábito no Brasil. Fonte: registo na mente da artista
A mulher que botou ordem no caos
A MULHER QUE BOTOU ORDEM NO CAOS
Poucas pessoas conseguiram o que ela conseguiu. Não é pouco.
Ela transformou o que é complexo em mágica simples. Botou ordem no caos.
Se ela fosse apenas uma dona de casa, poderia dizer que seguiu uma receita, como quem faz um bolo ou um manjar.
Uma pitada de intuição, duzentas colheres de talento.
Mas essa simplificação, sem trocadilho com a imensidade do que é simples, se recusa a definir o que essa mulher é.
Talvez tudo começasse em Ipiguá, lugarejo meio perdido no mapa brasileiro e invisível no mapa mundi.
Quem sabe tudo viesse à tona em São Paulo, onde se viu obrigada a mesclar, como em uma receita nada doméstica, a guerreira publicitária e a fazedora de mágicas visuais.
Tantas eram as imagens que vinham da infância e das manifestações do folclore que ela vivenciou e que, estudando, nelas se aprofundou, que já não lhe bastava a conquista de clientes nacionais e multinacionais em sua agência de propaganda.
O cérebro fez cócegas, a mão se inquietou. O coração fez todo o resto.
Foram circos, quermesses, foram festas do povo, foi todo um mundo que desfilou ante seus olhos e, felizmente, diante de tantos privilegiados. Colegas de trabalho, amigos, galerias de arte.
O que é botar ordem no caos? Não tenho a resposta que a ela pertence.
Entendo que esse caos é a múltipla e, aos nossos olhos comuns, desordenada explosão de atos e movimentos de gente de carne e osso em seu dia-a-dia, no trabalho, nas comemorações. Momentos praticamente impossíveis de captar.
Então essa mulher pegou o pincel como quem arremata a batuta de um maestro.
E aquelas visões que a nós pareciam a extrema confusão de idas e vindas, de gestos e posturas, de olhares e de meneios, passaram a ser flagrantes do que a vida esconde de quem não possui extremada visão. Mas que, para ela, estavam cristalizadas em um toque de tinta, em uma cor e um tom que retiram véus.
Mais que tudo: nada estava congelado. Ao contrário, pulsava com as sístoles e diástoles do coração.
Essa mulher um dia deu um beijo em São Paulo e foi abraçar Curitiba.
E, depois de conquistar a capital do Paraná com sua magia, acaba de fazer outra prestidigitação.
Arrumou uma moldura portuguesa, junto com o marido José Cassio Mello, entrou dentro dela e aí ela está, ao encontro da Pátria-mãe dos brasileiros.
Nos braços dessa terra, ela certamente vai encontrar e reencontrar as matrizes que deram ao Brasil o idioma, os costumes, o folclore e aquele jeito de ser que forma uma ponte, mágica mais uma vez, entre dois povos verdadeiramente irmãos.
O nome da mulher que botou ordem no caos não poderia ser outro.
É Constância Nery. JAP, 2007.
Dr. José Angelo Potiens
Escritor premiado. Romancista, contista, cronista, poeta. Livros publicados: O Evangelho de Marte; Canalha no Fio da Navalha; Papo de Anjo (romances); Livro O Despertar do Poema (poesia) recebeu Menção Honrosa no 14º Prêmio Literário Livraria Asabeça 2015. Membro da União Brasileira de Escritores.
Reside em São Paulo - Brasil.
quinta-feira, 5 de abril de 2018
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
AO REDOR DO TOURO
5.º ENCONTRO INTERNACIONAL DE ARTE AO REDOR DO TOURO - Galeria Vieira Portuense 2014
http://encontroaoredordotouro5.blogspot.pt/
"O Camafeu"/ Óleo s/ tela/ 18x24cm
4.º Encontro Internacional de Arte ao Redor do Touro - Guimarães 2013
http://encontroaoredordotouro4.blogspot.pt/
"Confronto", ou "Espelho"/ Óleo s/ tela/ 27x35 cm
3ºENCONTRO INTERNACIONAL DE ARTE AO REDOR DO TOURO, no ECOMUSEU DO BARROSO, MONTALEGRE 2012
http://aoredordotouro3.blogspot.pt/
"Defensores dos Touros"/ Óleo s/ tela/ 50x40 cm
2.º Encontro ao Redor do Touro - SOUSEL 2011
http://encontrodearteaoredordotouro.blogspot.pt/
"Ciranda par/a Proteção do Touro"/ Óleo s/ tela/ 20x17 cm
"Os Jóvens Guardadores dos Touros"/ 40x50cm/ óleo sobre tela
Ao Redor do Touro - Galeria Vieira Portuense 2009
http://aoredordotouro.blogspot.pt/
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
Encontro Ibérico de Artes Plásticas - Set 2014
http://encontroibericodeartesplasticas.blogspot.pt/
"Estudantes a analisar Dom Quixote"/ Óleo s/ tela / 30x40 cm
Mistérios do Natal - Galeria Vieira Portuense Dez 2014
http://misteriosdonatalnavieiraportuense.blogspot.pt
"Jesus coroado por Indigo e Cristal"/ 2014/Óleo s/ tela/ 40x50cm
Catarina e Jarirí - uma paixão sobre-humana, por Cafezá
https://jornalggn.com.br/blog/cafeza/catarina-e-jariri-uma-paixao-sobre-humana-por-cafeza-6
QUA, 19/04/2017 - 12:01
Festa Junina, de Constancia Nery
Catarina e Jarirí - uma paixão sobre-humana, por Cafezá
Entoncis, incuanto eiles oiavam pu céu istrelado, pensanu in tudo acuílo dito pur mestre Bódim, Néja chegô sorridenti:
- O de comer tá prontinho, ucêis já pódi si refestelar, principarmienti aquelis qui vão cair na noite pá chégá inté a ciudadi, adondi eiles têm comprómisso co povo.
I foi una fésta inesquicível. A cumida tava diliciosa, cum gosto di quéro mais. Os légume cozidos i temperado cum érvas i doçura di um salgadu maravilhosu. I cumessô um vento fórti cum jeito di "será chuva", maisi nonce, éira um refresco da noite si alembranu du Sol. I u vento tumém troche os aroma di muitas arves em floris, tão diliciosos qui dava vontadi di enche u peito i nunca maisi esvasiar. I Nicanor gritô:
- Afe! Qui uilsso ié cousa doutros mundo! U aroma da cumida di Néja troche os aroma da mata pá tórná tudo maisi trancendenti. Óia cumu tudu tá dilicioso!
I Catarina i Néja quiseru dançá. Mestre Bódim pidiu pá Tuxo i Jarirí:
- Péga a mia vióla covo tocá prélas dançá. Faizi uma fuguera, ligero Jarirí.
Pegô a vióla nu cólo i cumessô um multirasquiado di ritmos i som danççantes qui invorvia as própria arves baloiçadas pelo vento. Distri trim trin tuim vióla meu nim. Arrémédo u mundo na mia vióla, meu ninhu na mia sacóla, inté bréve minha sem hóra. Cavo um buraco no nada pá saí nu cumesso duma istrada. U fuego é maisi bunito di noite, meus dias sem açoite.
I a dança di Catarina i Néja giranu troche tudos eiles pu tablado. Vardí, dançanu paradu, anssim imendô: Sou dono da iscuridão, i louco do coração.
Curriculo
Constância Nèry, nasceu e viveu 70 anos no Brasil. Reside no Porto (Portugal), como cidadã portuguesa. Licenciada em Administração Educacional, pelo ISET–Instituto Superior de Educação e Trabalho - Portugal. Frequentou a Escola Superior de Propaganda, Diário da Noite, São Paulo, extinta em 1964. Fez carreira como publicitária nas multinacionais, Gessy-Lever/J.W.Thompson/Dennison-Propaganda/Pirelli Publicidade, entre outras. Em parceria com o Diretor de Arte Cássio Mello, foi Diretora-Proprietária da Constata Propaganda até 1973, quando nasceu a filha do casal. Atuou como aluna-investigadora no Museu de Folclore, em São Paulo e cidades do interior, em alguns países da América do Sul, sob a direção dos Professores Rossini Tavares de Lima e Julieta de Andrade. Foi responsável, como Colunista de Arte, pela página mensal, a cores, da Revista Vivre, "Arte Vivre Constância Nèry", a fazer ponte entre o leitor e o artista entrevistado, durante seis anos. Atuou no Shopping Journal e na Rádio Educativa - Arte. Membro do Conselho Consultivo da Sala do Artista - Cosem - Secretaria de Estado da Educação e Cultura do Paraná. Desenvolveu projetos de proteção ao artista e ao poeta, respondendo como Diretora de Comunicação, a realizar exposições e eventos de poesia e arte nas entidades de classe: APAP-Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná; ELOS CLUB - Comunidade Lusíada; Membro efetivo da UBT-União Brasileira dos Trovadores. Ocupa a cadeira académica nº09 da Academia Paranaense de Poesia, patrono Paul Garfunkel, desde 2006.
Em Portugal, atualmente, desenvolve a pintura e textos poéticos e realiza curadoria para exposições coletivas com seus colegas contemporâneos e alunos. Faz parte da organização do evento "Portugal-Brasil a descoberta contínua", na sua quinta edição bem sucedida, sob a direção da ex-Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas - Maria Manuela Aguiar. Desde 1969 a pintura é sua atividade principal, que desenvolve com paixão, para ocupar lugar no acervo de colecionadores, em museus, livros de arte, livros didáticos e em galerias. Na poesia considera-se amadora, desde a infância, um ato de amor, sem remuneração, que exige muito estudo ainda. Em Portugal ilustra livros infanto-juvenil para a escritora Donzilia Martins. Obras no acervo de: Museus e Galerias em França, Suiça, Alemanha, Bélgica, Portugal, Estados Unidos, Israel, Brasil. Expõe, há mais de 30 anos, na Galeria J.Ardies (São Paulo-Brasil), no Musee Laporte (Paris-França); Musee Midan (Paris-França); Gina Gallery (Telavive-Israel); Galeria Vieira Portuense (Porto-Portugal);Solar do Rosário (Curitiba-Brasil), onde ministrou aulas de arte. Seu método de ensino “Um ponto e uma linha” incentiva o aluno a desenvolver o seu potencial criativo e a desenhar de forma inovadora e fácil a partir da primeira aula.
A obra de Constância Nèry, inserida no Catálogo Christie’s, Galeria de Londres (2010), é uma interpretação do magnífico Parque Barigui, que merece o texto poético de autoria da artista: "O céu abraça os prédios de moderna arquitetura e o casario histórico... O parque é circundado por casas e árvores centenárias; entre elas os ipês amarelos dançam ao toque do vento; suas pétalas acumuladas desenham tapetes sobre o gramado. O largo rio, que atravessa o parque, é palco para os coloridos barcos, conduzidos por famílias e pelos casais de namorados em românticos passeios sob o sol generoso e festeiro. A sociedade curitibana, de todas as classes sociais, frequentam o parque, onde também são realizados eventos empresariais, de cinema, teatro, moda, arte, desporto, ou para os que procuram o simples descanso”. Constância Nèry - 2019.
BIBLIOGRAFIA
1996 “L´Arbre et Les Naïfs” – Max Fourny – Ed. Arte et Industrie Paris – França
1996 – Auspician ArtBa-96 Buenos Aires - Argentina
1998 Arte Naif no Brasil – Jacques Ardies e Geraldo E. de Andrade – Empresa das Artes São Paulo
2001 “Brasil – Visão Artística” – APAP Curitiba – PR
Arte e Raízes – Brinquedos e Brincadeiras – Editora Moderna São Paulo – SP
2003 – 28º Anuário de Criação de Sãol Paulo - São Paulo – SP
2003 – Aquarela do Saber – Editora Brasil – São Paulo – Sp
2003 – Catálogo Geral do Acervo de Artes Plásticas do Centro Cultural Brasil Espanha de Curitiba – Curitiba-Pr
2004 – A Arte de Fazer – Editora Saraiva - São Paulo – Sp
2004 - Pintores Contemporâneos do Paraná – vol IV(10 obras)Fundação Solar do Rosário-Curitiba-Pr
2006 - Culinária Paranaense-Fundação Solar do Rosário – Curitiba - Pr
2006 – Vinheta “Ciranda”, na TV Educativa - São Paulo – SP
2006/2007 – Obras Publicadas em diversos livros didáticos – Editora Moderna e Editora Saraiva-SPaulo-SP
2006/2007 – Gallery International Art Naïf – Telaviv -= Israel, Museè International d’Art Naïf (Paris) Museu Laporte (Paris), Galeria Jacques Ardies, São Paulo (Brasil), Galeria Vieira Portuense (Porto-Portugal)
2008/2009/2010 – idem
2011 – Livro “O Direito e a Arte” – Editado pela Fundação Solar do Rosário Curitiba-PR
2011 e 2013 – Livro da Bienal Mulheres D´Art do Museu Municipal de Espinho Porto-Portugal
Livro “Mulher em Movimento”-Congresso Mulher em Diáspora- Palácio das Necessidades – Lisboa – Portugal
Livro de Poesia Galeria Vieira Portuense Porto – 2012-2013 ............ poemas ......Portugal
Livros infant-juvenil, autora Dra. Donzilia Martins – 2009 a 2013 ......... Paredes - Portugal
Livro Arte Naïf – Fundação Solar do Rosário – Novembro 2014 ................Brasil
Livro 15º Ano da Unibrasil de Curitiba – Abril de 2015 - Brasil
Livro da Exposição no Museu Municipal de Monção– Portugal
Livro da Exposição Coletiva no Castelo Dona Urraka - Galiza
Revista Gráfica – São Paulo – inserção de 10 obras - 2018
Em Portugal, atualmente, desenvolve a pintura e textos poéticos e realiza curadoria para exposições coletivas com seus colegas contemporâneos e alunos. Faz parte da organização do evento "Portugal-Brasil a descoberta contínua", na sua quinta edição bem sucedida, sob a direção da ex-Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas - Maria Manuela Aguiar. Desde 1969 a pintura é sua atividade principal, que desenvolve com paixão, para ocupar lugar no acervo de colecionadores, em museus, livros de arte, livros didáticos e em galerias. Na poesia considera-se amadora, desde a infância, um ato de amor, sem remuneração, que exige muito estudo ainda. Em Portugal ilustra livros infanto-juvenil para a escritora Donzilia Martins. Obras no acervo de: Museus e Galerias em França, Suiça, Alemanha, Bélgica, Portugal, Estados Unidos, Israel, Brasil. Expõe, há mais de 30 anos, na Galeria J.Ardies (São Paulo-Brasil), no Musee Laporte (Paris-França); Musee Midan (Paris-França); Gina Gallery (Telavive-Israel); Galeria Vieira Portuense (Porto-Portugal);Solar do Rosário (Curitiba-Brasil), onde ministrou aulas de arte. Seu método de ensino “Um ponto e uma linha” incentiva o aluno a desenvolver o seu potencial criativo e a desenhar de forma inovadora e fácil a partir da primeira aula.
A obra de Constância Nèry, inserida no Catálogo Christie’s, Galeria de Londres (2010), é uma interpretação do magnífico Parque Barigui, que merece o texto poético de autoria da artista: "O céu abraça os prédios de moderna arquitetura e o casario histórico... O parque é circundado por casas e árvores centenárias; entre elas os ipês amarelos dançam ao toque do vento; suas pétalas acumuladas desenham tapetes sobre o gramado. O largo rio, que atravessa o parque, é palco para os coloridos barcos, conduzidos por famílias e pelos casais de namorados em românticos passeios sob o sol generoso e festeiro. A sociedade curitibana, de todas as classes sociais, frequentam o parque, onde também são realizados eventos empresariais, de cinema, teatro, moda, arte, desporto, ou para os que procuram o simples descanso”. Constância Nèry - 2019.
BIBLIOGRAFIA
1996 “L´Arbre et Les Naïfs” – Max Fourny – Ed. Arte et Industrie Paris – França
1996 – Auspician ArtBa-96 Buenos Aires - Argentina
1998 Arte Naif no Brasil – Jacques Ardies e Geraldo E. de Andrade – Empresa das Artes São Paulo
2001 “Brasil – Visão Artística” – APAP Curitiba – PR
Arte e Raízes – Brinquedos e Brincadeiras – Editora Moderna São Paulo – SP
2003 – 28º Anuário de Criação de Sãol Paulo - São Paulo – SP
2003 – Aquarela do Saber – Editora Brasil – São Paulo – Sp
2003 – Catálogo Geral do Acervo de Artes Plásticas do Centro Cultural Brasil Espanha de Curitiba – Curitiba-Pr
2004 – A Arte de Fazer – Editora Saraiva - São Paulo – Sp
2004 - Pintores Contemporâneos do Paraná – vol IV(10 obras)Fundação Solar do Rosário-Curitiba-Pr
2006 - Culinária Paranaense-Fundação Solar do Rosário – Curitiba - Pr
2006 – Vinheta “Ciranda”, na TV Educativa - São Paulo – SP
2006/2007 – Obras Publicadas em diversos livros didáticos – Editora Moderna e Editora Saraiva-SPaulo-SP
2006/2007 – Gallery International Art Naïf – Telaviv -= Israel, Museè International d’Art Naïf (Paris) Museu Laporte (Paris), Galeria Jacques Ardies, São Paulo (Brasil), Galeria Vieira Portuense (Porto-Portugal)
2008/2009/2010 – idem
2011 – Livro “O Direito e a Arte” – Editado pela Fundação Solar do Rosário Curitiba-PR
2011 e 2013 – Livro da Bienal Mulheres D´Art do Museu Municipal de Espinho Porto-Portugal
Livro “Mulher em Movimento”-Congresso Mulher em Diáspora- Palácio das Necessidades – Lisboa – Portugal
Livro de Poesia Galeria Vieira Portuense Porto – 2012-2013 ............ poemas ......Portugal
Livros infant-juvenil, autora Dra. Donzilia Martins – 2009 a 2013 ......... Paredes - Portugal
Livro Arte Naïf – Fundação Solar do Rosário – Novembro 2014 ................Brasil
Livro 15º Ano da Unibrasil de Curitiba – Abril de 2015 - Brasil
Livro da Exposição no Museu Municipal de Monção– Portugal
Livro da Exposição Coletiva no Castelo Dona Urraka - Galiza
Revista Gráfica – São Paulo – inserção de 10 obras - 2018
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